quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Baby steps
Passinhos muito pequeninos. Menos 200 g. Desde que seja para baixo tudo bem. Mas confesso que não está a ser fácil. Muito frio, pouca vontade de andar carregada como vou para o trabalho, pouco tempo para preparar comida, todo este espírito de festa. Não ando a portar-me nada bem. Mas sempre sem desistir.
domingo, 23 de novembro de 2008
Mea culpa
Ontem foi um dia mau. Mesmo mau. E hoje ainda me dói o estômago à conta disso. Até tenho vergonha de assumir, mas vou fazê-lo para que não se repita mais.
Ontem o dia estava destinado a uma limpeza daquelas a sério a uma divisão cá de casa e eu sabia que o trabalho ía sobrar e o tempo faltar. Na noite anterior eu e o namorado fomos ao supermercado a uma hora em que estávamos com fome e acabámos por trazer algumas tentações: bolos de côco, supremas de chocolate, chocolates kinder. Tudo coisas que não costumo ter em casa. Nessa noite acabei por comer 1 bolo de côco e 1 suprema. Nada de muito grave.
Na manhã seguinte, ontem, levantei-me e nem tomei o pequeno almoço. Comecei logo a limpar, a carregar sacos, a deitar coisas fora... Quando sentia fome ía ao armário e tirava um bolinho. Conclusão: passei o dia, até às 19 horas, "alimentada" com porcarias. Quando ele saíu do trabalho, eram umas 17h, fomos passear de carro. Não demorou muito para me começar a sentir-me mal, com falta de alimento. Até essa hora, como estava ocupada, nem me lembrei de comer, mas quando senti fome não foi gradual, foi de repente e muito forte. Fiquei com uma forte dor de estômago e por muito que ele insistisse que comêssemos qualquer coisa no caminho, eu só queria chegar a casa e comer a minha sopinha. E assim foi. Quando cheguei a casa já tinha as mãos a tremer, mas comi a sopa quentinha e instantaneamente comecei a sentir-me melhor. Ficou a dorzinha nos estômago até hoje... Enfim... senti-me tão deprimida, tão ridícula... Mas agora já passou. Ficou mais uma lição. Hoje tenho de ir acabar a tal limpeza, mas já tomei um pequeno almoço com pão de 3 cereais, leite e banana.
Ontem o dia estava destinado a uma limpeza daquelas a sério a uma divisão cá de casa e eu sabia que o trabalho ía sobrar e o tempo faltar. Na noite anterior eu e o namorado fomos ao supermercado a uma hora em que estávamos com fome e acabámos por trazer algumas tentações: bolos de côco, supremas de chocolate, chocolates kinder. Tudo coisas que não costumo ter em casa. Nessa noite acabei por comer 1 bolo de côco e 1 suprema. Nada de muito grave.
Na manhã seguinte, ontem, levantei-me e nem tomei o pequeno almoço. Comecei logo a limpar, a carregar sacos, a deitar coisas fora... Quando sentia fome ía ao armário e tirava um bolinho. Conclusão: passei o dia, até às 19 horas, "alimentada" com porcarias. Quando ele saíu do trabalho, eram umas 17h, fomos passear de carro. Não demorou muito para me começar a sentir-me mal, com falta de alimento. Até essa hora, como estava ocupada, nem me lembrei de comer, mas quando senti fome não foi gradual, foi de repente e muito forte. Fiquei com uma forte dor de estômago e por muito que ele insistisse que comêssemos qualquer coisa no caminho, eu só queria chegar a casa e comer a minha sopinha. E assim foi. Quando cheguei a casa já tinha as mãos a tremer, mas comi a sopa quentinha e instantaneamente comecei a sentir-me melhor. Ficou a dorzinha nos estômago até hoje... Enfim... senti-me tão deprimida, tão ridícula... Mas agora já passou. Ficou mais uma lição. Hoje tenho de ir acabar a tal limpeza, mas já tomei um pequeno almoço com pão de 3 cereais, leite e banana.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Balanço da semana
Bem, ainda vamos em 5a feira, mas apetece-me fazer um balanço. Eheh!
Aspectos positivos:
-consegui beber 1,5l de água por dia, todos os dias (para mim é uma grande vitória porque praticamente não bebia água);
-andei muuito a pé, em média quase 90 min por dia.
Aspectos negativos:
-de vez em quando marcha um docinho.
Aspectos positivos:
-consegui beber 1,5l de água por dia, todos os dias (para mim é uma grande vitória porque praticamente não bebia água);
-andei muuito a pé, em média quase 90 min por dia.
Aspectos negativos:
-de vez em quando marcha um docinho.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Nota mental
E virtual. Quando me apetecer realmente alguma coisa mais vale matar o desejo (sem abusar). Caso contrário tenho tendência a compensar com outro tipo de comida e como não é o que realmente quero, a exagerar. Portanto da próxima vez, mais vale comer um chocolate pequenino do que engolir o equivalente a 2 ou 3 jantares!
Amanhã vou a pé o caminho todo para o trabalho (9 km).
Amanhã vou a pé o caminho todo para o trabalho (9 km).
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
+ 800 g
Foi o que engordei na semana que passou. Acabei por ir ao veredicto da balança. Nem valia a pena esconder-me. Tinha plena consciência de que foi uma semana de preguiça e gula (logo dois pecados capitais, eheh!). Por isso achei que devia enfrentar as consequências. Até porque comigo, só sucessos não resultam. Quando as coisas correm bem demais eu desleixo-me.
Não tenho registado a minha alimentação todos os dias, mas quase. Deixo o exemplo de hoje (portei-me muito bem):
7h00 Mistura de farelo de trigo com 1 c. s. de cereais de chocolate + leite magro
8h40 1 pêra
11h00 1 iogurte magro
13h00 feijão frade com atum e ovo cozido + alface
17h 2 fatias de pão de forma integral + queijo fresco 0,2% de gordura
20h30 1 sopa + 2 fatias de pão de forma integral torradas com geleia e canela
Bebei 1,5 l de água (a melhorar neste campo) e andei 2h30 a pé (1h foi a andar devagar porque ía a pensar na vidinha)
Se fosse sempre assim depressa desaparecia. Ah, comi também 2 rebuçados de menta e limão sem açucar. Depois de almoço apetece-me sempre alguma coisa doce, e os rebuçados resultaram!
Não tenho registado a minha alimentação todos os dias, mas quase. Deixo o exemplo de hoje (portei-me muito bem):
7h00 Mistura de farelo de trigo com 1 c. s. de cereais de chocolate + leite magro
8h40 1 pêra
11h00 1 iogurte magro
13h00 feijão frade com atum e ovo cozido + alface
17h 2 fatias de pão de forma integral + queijo fresco 0,2% de gordura
20h30 1 sopa + 2 fatias de pão de forma integral torradas com geleia e canela
Bebei 1,5 l de água (a melhorar neste campo) e andei 2h30 a pé (1h foi a andar devagar porque ía a pensar na vidinha)
Se fosse sempre assim depressa desaparecia. Ah, comi também 2 rebuçados de menta e limão sem açucar. Depois de almoço apetece-me sempre alguma coisa doce, e os rebuçados resultaram!
domingo, 16 de novembro de 2008
A vida e a comida, ou a comida na minha vida
Comer, como tudo aprende-se. Quero aprender a comer não apenas por mim mas para poder transmitir isso aos filhos que terei um dia. As crianças aprendem com bons exemplos e a alimentação que eu estava a fazer não era bom exemplo para ninguém.
Custa-me pensar que na minha família a relação com a comida não é pacífica. Somos 4 irmãos, sou a mais velha, e vejo como cada um de nós lida de forma diferente com deficiente educação alimentar.
Desde cedo tivémos de lidar com uma gulodice extrema (revejo-me na minha mãe) e com todo um ritual em torno da comida (mais o meu pai). Enquanto crianças praticávamos muito desporto e por isso não engordámos muito, apesar de eu e a minha irmã P. sempre termos sido cheiinhas. A ginástica, o volei, a dança, os quilómetros percorridos a pé, tudo isso nos permitia usar e abusar de toda a espécie de iguarias sem consequências de maior.
O problema foi quando crescemos, o tempo para este tipo de actividades encurtou, as rotinas mudaram... tudo mudou excepto a alimentação, que se manteve bem adocicada, abundante e sem pecado. No primeiro mês de faculdade engordei 8 kg (pesava 58 quando entrei), nos quatro anos seguintes não só não os perdi como fui acumulando mais alguns quase sem me dar conta.
Continuava a sentir-me ágil e resistente, uma atleta, e por isso quase nem dava pelos quilos a acumular. Lembro-me de um dia particular, no último ano de faculdade em que me pesei numa balança da farmácia (só costumava pesar-me em casa e estupidamente a balança iludia-me): 69 kg! Chorei baba e ranho porque nem tinha noção de como estava. Continuava a ser elogiada pelos homens e acreditava que nada tinha mudado até esse dia em que tive consciência do meu peso real.
No final da faculdade conheci aquele que considero o amor da minha vida. Após um curto namoro começámos a viver juntos e comer era sempre motivo de festa. Desde devorarmos uma caixa de chocolates na cama, a irmos comprar bolos quentes às 3h da madrugada ou fazermos jantarzinhos elaborados, vivíamos (e vivemos) numa lua de mel (quase) permanente em que o que deveria estar reservado para os dias de festa era (e é) repetido mais do que a conta. E nos outros momentos, os de tensão, pós discussões, de solidão, de incompreensão, havia sempre uma barra de chocolate onde afogar as mágoas. Ao mesmo tempo, entre emprego, tarefas domésticas, namorar, o tempo para fazer desporto e cuidar de mim encurtou. Cheguei assim ao peso máximo por mim atingido até hoje: 74 kg.
Levei tempo a mastigar esta realidade. Durante um mês tentei mentalizar-me de que algo teria de mudar. Que não podia cruzar os braços e ver-me envelhecer mais do que os meus 24 anos, deixar a minha auto-estima afundar-se, a minha relação deteriorar-se, por causa da comida. Tinha e tenho de aprender a alimentar-me: sem stress, sem ter de contar calorias, sem dramas. Afinal, comer devia ser uma processo tão natural como respirar. MAS NÃO É. Pelo menos para quem tem este tipo de relação com a comida.
Falava nos meus irmãos porque acredito que todos nós temos uma relação difícil com a comida. O meu irmão é tão ou mais guloso que eu e nem tenta controlar-se. Apesar de trabalhar ligado ao desporto esteve mesmo muito gordo. E mesmo agora, se está mais magro, é pela energia que gasta nos seu trabalho, não por comer melhor. A minha irmã P. sempre teve os estigma (mais ainda que eu) de ser gorda. Nos treinos de ginástica, quer os colegas quer o próprio treinador conseguiam ser muito cruéis o que levou a que abandonasse a modalidade.
A minha irmã S., pelo contrário, sempre foi a menina perfeita da família. Era naturalmente magra mas na adolescência a formas foram-se arredondando e ela nunca o aceitou. Muito inteligente, controlada, perfeccionista, não quis seguir os maus exemplos dos irmãos mais velhos e "engordados" e começou a sua luta com a balança... e com a vida. De início foi a minha irmã P. que notou (mas toda a gente achava que era implicância), depois eu e a minha mãe (mas todos os outros achavam que exagerávamos). A minha irmã chegou a perder 8 kg num mês (o máximo q ue ela pesou foram 68kg para 1,67m de altura), a mensatruação começou a faltar. Quando a alertávamos era arrogante. Tornou-se agressiva, triste, solitária, tão longe da menina alegre e viva que eu conhecia. Chegava a comer metade de um iogurte e a deixar o resto para depois, a deitar-se às 19h para não ter fome. Andava sempre com uma chávena de chá verde entre as mãos.
Começou a tratar-se com uma equipa multidisciplinar, mas a guerra com a balança, com o espelho, consigo mesma era uma constante. Isolou-se, começou a fumar, a beber, a refugiar-se em relações sem sentido... por fim a automutilar-se. Tinha momentos de completa euforia, de uma alegria estonteante, quase agressiva. Nessas alturas comia tudo o que via à frente. A estas crises de compulsão seguiam-se dias em que não saía da cama e praticamente não comia.
Depois chegou a fase em que começou a provocar o vómito depois de comer (quando tinha aqueles ataques de gula). Começou a ser medicada com anti-depressivos. Falou-se em anorexia-bulimia, em distúrbio bipolar, em depressão... Foi toda uma família a sofrer com esta situação. O meu pai que achava que bastava a vontade dela para se tratar, a minha mãe a correr de médico para médico, eu a sentir-me culpada por ter abandonado a minha família nessa altura (quando fui estudar).
Mais tarde foi ela própria estudar. Apaixonou-se. E quem diria.... o amor faz maravilhas. Eleva-nos a auto-estima, dá-nos vontade de viver, dá-nos um motivo para sair da cama. E no caso dela, felizmente, ele é uma pessoa atenta e trata dela. Sei que não está curada (mas recusa-se a continuar as consultas ou com medicação), que nunca vai ter uma relação saudável com a comida. Mas sei que batalha a batalha as coisas vão melhorando...
Por isso é que não acredito em dietas loucas e radicais. Não quero emagrecer para ser top model (até porque o meu amor gosta do meu corpo assim). Quero sim ser mais saudável, mais feliz e não ter de me esconder para comer, como me costumava acontecer (e ainda acontece) comigo.
Custa-me pensar que na minha família a relação com a comida não é pacífica. Somos 4 irmãos, sou a mais velha, e vejo como cada um de nós lida de forma diferente com deficiente educação alimentar.
Desde cedo tivémos de lidar com uma gulodice extrema (revejo-me na minha mãe) e com todo um ritual em torno da comida (mais o meu pai). Enquanto crianças praticávamos muito desporto e por isso não engordámos muito, apesar de eu e a minha irmã P. sempre termos sido cheiinhas. A ginástica, o volei, a dança, os quilómetros percorridos a pé, tudo isso nos permitia usar e abusar de toda a espécie de iguarias sem consequências de maior.
O problema foi quando crescemos, o tempo para este tipo de actividades encurtou, as rotinas mudaram... tudo mudou excepto a alimentação, que se manteve bem adocicada, abundante e sem pecado. No primeiro mês de faculdade engordei 8 kg (pesava 58 quando entrei), nos quatro anos seguintes não só não os perdi como fui acumulando mais alguns quase sem me dar conta.
Continuava a sentir-me ágil e resistente, uma atleta, e por isso quase nem dava pelos quilos a acumular. Lembro-me de um dia particular, no último ano de faculdade em que me pesei numa balança da farmácia (só costumava pesar-me em casa e estupidamente a balança iludia-me): 69 kg! Chorei baba e ranho porque nem tinha noção de como estava. Continuava a ser elogiada pelos homens e acreditava que nada tinha mudado até esse dia em que tive consciência do meu peso real.
No final da faculdade conheci aquele que considero o amor da minha vida. Após um curto namoro começámos a viver juntos e comer era sempre motivo de festa. Desde devorarmos uma caixa de chocolates na cama, a irmos comprar bolos quentes às 3h da madrugada ou fazermos jantarzinhos elaborados, vivíamos (e vivemos) numa lua de mel (quase) permanente em que o que deveria estar reservado para os dias de festa era (e é) repetido mais do que a conta. E nos outros momentos, os de tensão, pós discussões, de solidão, de incompreensão, havia sempre uma barra de chocolate onde afogar as mágoas. Ao mesmo tempo, entre emprego, tarefas domésticas, namorar, o tempo para fazer desporto e cuidar de mim encurtou. Cheguei assim ao peso máximo por mim atingido até hoje: 74 kg.
Levei tempo a mastigar esta realidade. Durante um mês tentei mentalizar-me de que algo teria de mudar. Que não podia cruzar os braços e ver-me envelhecer mais do que os meus 24 anos, deixar a minha auto-estima afundar-se, a minha relação deteriorar-se, por causa da comida. Tinha e tenho de aprender a alimentar-me: sem stress, sem ter de contar calorias, sem dramas. Afinal, comer devia ser uma processo tão natural como respirar. MAS NÃO É. Pelo menos para quem tem este tipo de relação com a comida.
Falava nos meus irmãos porque acredito que todos nós temos uma relação difícil com a comida. O meu irmão é tão ou mais guloso que eu e nem tenta controlar-se. Apesar de trabalhar ligado ao desporto esteve mesmo muito gordo. E mesmo agora, se está mais magro, é pela energia que gasta nos seu trabalho, não por comer melhor. A minha irmã P. sempre teve os estigma (mais ainda que eu) de ser gorda. Nos treinos de ginástica, quer os colegas quer o próprio treinador conseguiam ser muito cruéis o que levou a que abandonasse a modalidade.
A minha irmã S., pelo contrário, sempre foi a menina perfeita da família. Era naturalmente magra mas na adolescência a formas foram-se arredondando e ela nunca o aceitou. Muito inteligente, controlada, perfeccionista, não quis seguir os maus exemplos dos irmãos mais velhos e "engordados" e começou a sua luta com a balança... e com a vida. De início foi a minha irmã P. que notou (mas toda a gente achava que era implicância), depois eu e a minha mãe (mas todos os outros achavam que exagerávamos). A minha irmã chegou a perder 8 kg num mês (o máximo q ue ela pesou foram 68kg para 1,67m de altura), a mensatruação começou a faltar. Quando a alertávamos era arrogante. Tornou-se agressiva, triste, solitária, tão longe da menina alegre e viva que eu conhecia. Chegava a comer metade de um iogurte e a deixar o resto para depois, a deitar-se às 19h para não ter fome. Andava sempre com uma chávena de chá verde entre as mãos.
Começou a tratar-se com uma equipa multidisciplinar, mas a guerra com a balança, com o espelho, consigo mesma era uma constante. Isolou-se, começou a fumar, a beber, a refugiar-se em relações sem sentido... por fim a automutilar-se. Tinha momentos de completa euforia, de uma alegria estonteante, quase agressiva. Nessas alturas comia tudo o que via à frente. A estas crises de compulsão seguiam-se dias em que não saía da cama e praticamente não comia.
Depois chegou a fase em que começou a provocar o vómito depois de comer (quando tinha aqueles ataques de gula). Começou a ser medicada com anti-depressivos. Falou-se em anorexia-bulimia, em distúrbio bipolar, em depressão... Foi toda uma família a sofrer com esta situação. O meu pai que achava que bastava a vontade dela para se tratar, a minha mãe a correr de médico para médico, eu a sentir-me culpada por ter abandonado a minha família nessa altura (quando fui estudar).
Mais tarde foi ela própria estudar. Apaixonou-se. E quem diria.... o amor faz maravilhas. Eleva-nos a auto-estima, dá-nos vontade de viver, dá-nos um motivo para sair da cama. E no caso dela, felizmente, ele é uma pessoa atenta e trata dela. Sei que não está curada (mas recusa-se a continuar as consultas ou com medicação), que nunca vai ter uma relação saudável com a comida. Mas sei que batalha a batalha as coisas vão melhorando...
Por isso é que não acredito em dietas loucas e radicais. Não quero emagrecer para ser top model (até porque o meu amor gosta do meu corpo assim). Quero sim ser mais saudável, mais feliz e não ter de me esconder para comer, como me costumava acontecer (e ainda acontece) comigo.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Foi uma semana de folga
Não do trabalho, infelizmente, mas da minha reeducação. Neste caso nem se pode chamar reeducação, porque foi só o corpo fraquejar e lá lhe dei trela para o abuso. Comi tanta mas tanta porcaria que estou a pensar riscar esta semana e só me pesar na outra 2a feira. Imaginem que ontem marcharam nada menos que 3 pastéis de belém! Mas souberam-me pela vida... humm... com leitinho quente... Andar que é bom é que nada. Rabinho sempre sentado ou deitado. Mas têm de me dar o desconto. Estive toda a semana doentinha, coisa rara em mim. Hoje só fui trabalhar porque havia muito trabalho acumulado (se soubesse que mais ninguém se preocupa tinha era ficado na caminha a recuperar). De todas as vezes que tentei andar um pouco a pé ficava extremamente cansada, tendo a noção de que era uma cansaço desajustado ao esforço feito. Enfim, o corpo é que manda. É para parar é para parar. Quando me sentir melhor volto ao trabalhinho.
Ainda há pouco estive a medir a temperatura. Ainda tinha um pouco de febre. Deve ser por isso que não consigo aplacar esta sede. Até tenho os lábios a arder! Mas só me apetece água quente. Chá não posso beber por causa do meu estômago (infusões posso).
Ainda há pouco estive a medir a temperatura. Ainda tinha um pouco de febre. Deve ser por isso que não consigo aplacar esta sede. Até tenho os lábios a arder! Mas só me apetece água quente. Chá não posso beber por causa do meu estômago (infusões posso).
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Quase no IMC saudável
Pois é, 2a feira fui pesar-me. Como aqui tinha dito, não esperava ter perdido grande peso porque tinha feito algumas asneiras. Por isso fiquei felicíssima quando tirei da balançao papelinho: 70,5 kg! IMC 25,1. Está quase a passar a barreira do excesso de peso. Yupi! Faltam 1500 g para o meu objectivo para 22 de Dezembro!
Mas isso foi a semana passada. Esta semana, com o namorado de folga e comigo doente ando a portar-me muito mal. Andar a pé impossível (hoje tentei e quase me dava uma coisa má ao fim de 10 min). E feliz ou infelizmente a doença não me afecta o apetite. Hoje estou em casa de molho e tudo me apetece: castanhas, chocolate, pão de alho... enfim... tudo! No fim de semana, se estiver melhor, tenho de dar umas caminhadas para compensar... Mas acho que a balança nãovai ser minha amiga na próxima 2a. Se não ganhar peso já é bom!
Mas isso foi a semana passada. Esta semana, com o namorado de folga e comigo doente ando a portar-me muito mal. Andar a pé impossível (hoje tentei e quase me dava uma coisa má ao fim de 10 min). E feliz ou infelizmente a doença não me afecta o apetite. Hoje estou em casa de molho e tudo me apetece: castanhas, chocolate, pão de alho... enfim... tudo! No fim de semana, se estiver melhor, tenho de dar umas caminhadas para compensar... Mas acho que a balança nãovai ser minha amiga na próxima 2a. Se não ganhar peso já é bom!
sábado, 8 de novembro de 2008
Muita preguiça!
Mas só para vir aqui postar, porque de resto, a nível de caminhar ando a portar-me muito bem. Aliás estou muito melhor no capítulo exercício que no da alimentação. Nesta semana que passou andei no mínimo 45 min e no máximo 135 min. (sim, são duas horas e um quarto a andar!).
Nem sequer vim aqui registar o peso da passaga segunda feira. E até podem adivinhar porquê: 72,500 kg. Ou seja, mais 300 g. Mas como mudei de balança e agora tenho de me pesar a meio da manhã e não em jejum como queria, não stressei. Ainda vamos no início deste caminho. E como o nome do blog me lembra,é um caminho que se faz passo a passo.
Comecei também a registar as minhas medidas e já tive boas notícias.
Medidas a dia 2:
Cintura: 89 cm
Barriga: 97 cm
Anca: 105 cm
Coxa Esq: 61,5 cm
Coxa Dta: 62,5 cm
Medidas a dia 8 (hoje):
Cintura: 86 cm (-3 cm)
Barriga: 95 cm (-2 cm)
Anca: 104 cm (-1 cm)
Coxa Esq: 60 cm (-1,5 cm)
Coxa Dta: 60,5 cm (-2 cm)
Nada mal! Até porque me fartei de comer porcarias esta semana. Para que está a tentar mudar a sua alimentação foi mesmo muito mázinha. As refeições em geral foram boas, tirando ontem que tive de ir tratar dumas coisas com o fofito e às 15h30 da tarde é que tivémos um bocadinho para almoçar e fora. Conclusão: comemos onde ainda havia comida. Frango panado com batatas fritas. Mas pronto, agora é compensar este fim-de-semana. De resto os pecados são os de sempre: doces!!! Ora porque ele vem ter comigo a meio da tarde e já não posso usar a minha pausa para comer o meu lanchinho e como com ele no café: um queque; ora porque depois de almoço de dá aquela vontade irresistível por um doce. Comi no outro dia um chocolate da kinder que vai ser um aliado na minha dieta. O meu problema com o chocolate é o de muitas mulheres: vício. Quando entro no supermercado, nas prateleiras é só barras de 100g ou packs com vários chocolates. Por isso decidi deixar de comprar no supermercado. E qualquer viciado em chocolate sabe que enquanto há chocolate é para comer. Por isso, quando a vontade for mesmo irresistível, vou à papelaria onde tem o tal chocolate kinder que tem apenas 23,5 g e 130 cal. É o suficiente para aplacar o desejo e é um pecado na dieta fácil de queimar em meia hora de caminhada.
Na primeira semana~consegui não comer doce nenhum (e nem senti desejo) mas foi só cometer um pecadinho e tudo voltou ao mesmo. Acho que vou ter de me disciplinar mais neste aspecto.
Segunda feira é dia de pesagem. Queria estar nos 72 ou abaixo. Ou seja, menos 500 g. É o que tenho de perder por semana para estar nos 69 kg a 22 de Dezembro. É que se ganhar esta aposta vou receber uma coisa que quero muuuito. Mas se não notar no peso, ao menos que note nas medidas: é sinal que a gordura está a ser substituída por músculo, que é mais denso e pesado.
Até depois!! Hoje vou a pé ter com o meu namorado (1h45m, 9,5 km). Quando der compro um pedómetro.
Nem sequer vim aqui registar o peso da passaga segunda feira. E até podem adivinhar porquê: 72,500 kg. Ou seja, mais 300 g. Mas como mudei de balança e agora tenho de me pesar a meio da manhã e não em jejum como queria, não stressei. Ainda vamos no início deste caminho. E como o nome do blog me lembra,é um caminho que se faz passo a passo.
Comecei também a registar as minhas medidas e já tive boas notícias.
Medidas a dia 2:
Cintura: 89 cm
Barriga: 97 cm
Anca: 105 cm
Coxa Esq: 61,5 cm
Coxa Dta: 62,5 cm
Medidas a dia 8 (hoje):
Cintura: 86 cm (-3 cm)
Barriga: 95 cm (-2 cm)
Anca: 104 cm (-1 cm)
Coxa Esq: 60 cm (-1,5 cm)
Coxa Dta: 60,5 cm (-2 cm)
Nada mal! Até porque me fartei de comer porcarias esta semana. Para que está a tentar mudar a sua alimentação foi mesmo muito mázinha. As refeições em geral foram boas, tirando ontem que tive de ir tratar dumas coisas com o fofito e às 15h30 da tarde é que tivémos um bocadinho para almoçar e fora. Conclusão: comemos onde ainda havia comida. Frango panado com batatas fritas. Mas pronto, agora é compensar este fim-de-semana. De resto os pecados são os de sempre: doces!!! Ora porque ele vem ter comigo a meio da tarde e já não posso usar a minha pausa para comer o meu lanchinho e como com ele no café: um queque; ora porque depois de almoço de dá aquela vontade irresistível por um doce. Comi no outro dia um chocolate da kinder que vai ser um aliado na minha dieta. O meu problema com o chocolate é o de muitas mulheres: vício. Quando entro no supermercado, nas prateleiras é só barras de 100g ou packs com vários chocolates. Por isso decidi deixar de comprar no supermercado. E qualquer viciado em chocolate sabe que enquanto há chocolate é para comer. Por isso, quando a vontade for mesmo irresistível, vou à papelaria onde tem o tal chocolate kinder que tem apenas 23,5 g e 130 cal. É o suficiente para aplacar o desejo e é um pecado na dieta fácil de queimar em meia hora de caminhada.
Na primeira semana~consegui não comer doce nenhum (e nem senti desejo) mas foi só cometer um pecadinho e tudo voltou ao mesmo. Acho que vou ter de me disciplinar mais neste aspecto.
Segunda feira é dia de pesagem. Queria estar nos 72 ou abaixo. Ou seja, menos 500 g. É o que tenho de perder por semana para estar nos 69 kg a 22 de Dezembro. É que se ganhar esta aposta vou receber uma coisa que quero muuuito. Mas se não notar no peso, ao menos que note nas medidas: é sinal que a gordura está a ser substituída por músculo, que é mais denso e pesado.
Até depois!! Hoje vou a pé ter com o meu namorado (1h45m, 9,5 km). Quando der compro um pedómetro.
sábado, 1 de novembro de 2008
Altos e baixos
É assim que as coisas andam a correr. A motivação continua cá em cima, mas cometi alguns deslizes. Hoje, por exemplo, comi 80g de chocolate, o que equivale, mais ou menos, a 450 cal. Andei uma hora a pé, de seguida e em passo largo e rápido. Vai dar ela por ela. Eheh!
Continuo a apontar a minha alimentação num bloquinho que anda sempre comigo. Tenho preguiça de vir aqui por tudo. Mas basicamente ando a comer 2 pãezinhos de mistura por dia, com queijo (10% de gordura) e margarina, ou só margarina, ou doce. Por vezes faço ainda outra coisa que adoro: pão com banana. Humm... Dois pãezinhos podem parecer exagerados para quem quer perder peso, mas tem resultado para não sentir fome - como 1 ao pequeno almoço e outro ao lanche e assim aguento-me bem até à hora de jantar sem fome (hora mais complicada). Mais tarde quero passar para meio pãozinho à tarde.
Como ainda 2 ou 3 peças de fruta e duas refeições principais. Às vezes o jantar (ou mesmo o almoço) é só sopa e fruta, e fico satisfeita.
Quando me apetece um doce tento optar pela gelatina ou gelatina batida com um iogurte natural. Experimentem! Encontrei a receita aqui na net: fazer a gelatina sem por a parte da água fria, deixar arrefecer e bater um iogurte natural. Deixar no frigorífico e tharan!: uma sobremesa deliciosa e sem culpas.
Quanto a erros, acho que poderia bem passar sem a margarina, mas detesto pão seco. É um caso a pensar. Ando a beber menos água do que devia (1l), mas mais do que antes e por isso ando sempre metida no wc. E também não ando a comer peixe como devia... enfim, é mesmo preguiça.
Fiz questão de dizer a algumas pessoas próximas de mim que estou em fase de reeducação alimentar, para que funcione como um compromisso e para evitar "ofertas". E à conta disso tenho sido obrigada a ouvir com cada coisa!! Mas eu continuo na minha. Eu conheço-me e ao meu corpo. Quanto ao que resulta vai ser por tentativa erro. Mas que ninguém venha com palpites. Olhem as pérolas:
- "Come uma bolachinha de água e sal, que não engorda!", vindo de alguém que está permanentemente em "dieta" mas com muitas bolachinhas, rissóis, bolos e afins, e que despacha uma saqueta de bolachas de água e sal num instantinho (atenção que até gosto da pessoa). A questão é que as bolachas, todas, engordam sim. Pelas mesmas calorias prefiro comer pão que fico mais saciada, não provoca picos de glicémia e me mantém sem fome por mais tempo.
- "Ah, massa não é dieta. Tens de cortar os hidratos." Não, para já o que eu preciso é de comer bem e me manter sem fome para não ter ataques de gula. Ao jantar até posso prescindir dos hidratos porque pouco depois vou dormir, mas ao almoço tem de haver sempre um pouco (2 c.s. bastam) para manter a energia.
E quem disse que "fazer dieta" (que não é o que estou a fazer) é chato e sem sabor? No outro dia fui ao café com o meu menino. A ele apetecia-lhe um bolo e um galão e no passado eu teria pedido o mesmo. Mas nesse dia não. Pedi uma torrada em pão saloio com geleia de morango. Por cima polvilhei com canela e acompanhei com um copo de leite morno. Uma delíiiiiicia. Pena que também tenha sido caro. Acho que se o Estado quer combater a obesidade tem de evitar situações ridículas em que um bolo custa €0,80 e uma sandes vai para €1,50!! O que vale é que agora levo TUDO de casa. Não gasto mais dinheiro a comer fora e alimento-me melhor.
Amanhã é dia de pesagem. Não espero ter perdido grande coisa depois dos abusos que cometi. Vamos ver...
Continuo a apontar a minha alimentação num bloquinho que anda sempre comigo. Tenho preguiça de vir aqui por tudo. Mas basicamente ando a comer 2 pãezinhos de mistura por dia, com queijo (10% de gordura) e margarina, ou só margarina, ou doce. Por vezes faço ainda outra coisa que adoro: pão com banana. Humm... Dois pãezinhos podem parecer exagerados para quem quer perder peso, mas tem resultado para não sentir fome - como 1 ao pequeno almoço e outro ao lanche e assim aguento-me bem até à hora de jantar sem fome (hora mais complicada). Mais tarde quero passar para meio pãozinho à tarde.
Como ainda 2 ou 3 peças de fruta e duas refeições principais. Às vezes o jantar (ou mesmo o almoço) é só sopa e fruta, e fico satisfeita.
Quando me apetece um doce tento optar pela gelatina ou gelatina batida com um iogurte natural. Experimentem! Encontrei a receita aqui na net: fazer a gelatina sem por a parte da água fria, deixar arrefecer e bater um iogurte natural. Deixar no frigorífico e tharan!: uma sobremesa deliciosa e sem culpas.
Quanto a erros, acho que poderia bem passar sem a margarina, mas detesto pão seco. É um caso a pensar. Ando a beber menos água do que devia (1l), mas mais do que antes e por isso ando sempre metida no wc. E também não ando a comer peixe como devia... enfim, é mesmo preguiça.
Fiz questão de dizer a algumas pessoas próximas de mim que estou em fase de reeducação alimentar, para que funcione como um compromisso e para evitar "ofertas". E à conta disso tenho sido obrigada a ouvir com cada coisa!! Mas eu continuo na minha. Eu conheço-me e ao meu corpo. Quanto ao que resulta vai ser por tentativa erro. Mas que ninguém venha com palpites. Olhem as pérolas:
- "Come uma bolachinha de água e sal, que não engorda!", vindo de alguém que está permanentemente em "dieta" mas com muitas bolachinhas, rissóis, bolos e afins, e que despacha uma saqueta de bolachas de água e sal num instantinho (atenção que até gosto da pessoa). A questão é que as bolachas, todas, engordam sim. Pelas mesmas calorias prefiro comer pão que fico mais saciada, não provoca picos de glicémia e me mantém sem fome por mais tempo.
- "Ah, massa não é dieta. Tens de cortar os hidratos." Não, para já o que eu preciso é de comer bem e me manter sem fome para não ter ataques de gula. Ao jantar até posso prescindir dos hidratos porque pouco depois vou dormir, mas ao almoço tem de haver sempre um pouco (2 c.s. bastam) para manter a energia.
E quem disse que "fazer dieta" (que não é o que estou a fazer) é chato e sem sabor? No outro dia fui ao café com o meu menino. A ele apetecia-lhe um bolo e um galão e no passado eu teria pedido o mesmo. Mas nesse dia não. Pedi uma torrada em pão saloio com geleia de morango. Por cima polvilhei com canela e acompanhei com um copo de leite morno. Uma delíiiiiicia. Pena que também tenha sido caro. Acho que se o Estado quer combater a obesidade tem de evitar situações ridículas em que um bolo custa €0,80 e uma sandes vai para €1,50!! O que vale é que agora levo TUDO de casa. Não gasto mais dinheiro a comer fora e alimento-me melhor.
Amanhã é dia de pesagem. Não espero ter perdido grande coisa depois dos abusos que cometi. Vamos ver...
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