Enquanto estive fora alimentei-me muito mal, com a minha avó a insistir para comer sempre mais um pouco. Acabei por comer mais do que devia e ainda por cima trouxe algumas tentações para casa...
Decidi voltar a correr. Correr a sério, correr a doer. Nada de começar devagar, porque devagar não vejo resultados e acabo por desistir.
Anadava a adiar fazer exercício, sempre a inventar desculpas. Agora decidi deixar-me de desculpas. Na 6ª foi o primeiro dia. Para poder correr não pude ir almoçar no refeitório, mas como disse, acabaram-se as desculpas. Fui correr com um colega que também está parado há muito tempo e que ganhou muito peso. Mas a determinação dele é até assustadora!
Dos 8 km que ele costuma fazer, só consegui fazer perto de 5 a correr, os restantes foram a andar. Mas esses 5 km valeram-me por 10 numa estrada normal. É que o percurso é muuuito acidentado, muitas descidas ingremes, muitas subidas abismais e ainda por cima sob o calor do meio-dia. O que eu maldisse aquela ideia de ir correr ali e àquela hora! Estava desesperada! Mas dei tudo de mim e no final a sensação foi fantástica. Aquela sensação de cansaço a sério.
Por isso, em vez de desistir, decidi que vou continuar a correr e a tentar encontrar prazer nisso.
Ontem voltei a ir correr, a uma hora mais agradável para mim. Fiz 45 min. de corrida e mais 20 a andar. Não sei bem, mas devo ter feito cerca de 6 km a correr. Gostava de ter um daqueles bichinhos que controlam o nosso percurso por GPS e nos dão informação sobre o mesmo e sobre o nosso esforço. Mas enquanto não tenho, vou ter de controlar apenas o tempo, que já é um bom indicador.
Hoje estou toda partida. Doem-me os músculos das pernas, das costas, doem-me os joelhos e os tendões dos pés (o meu problema de tendinites). mas sei que a dor é temporária, por isso vou continuar a correr. Hoje vou fazer o mesmo percurso que ontem.
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