sábado, 27 de dezembro de 2008

Por pouco

Não atingi o meu objectivo, tal como previa. Na pesagem de dia 22 a balança marcou 69,5 kg. Perdi a aposta mas a minha auto-estima está cada vez mais em cima, agora que já se nota bem na roupa o peso perdido. Agora só volto a pesar-me dia 8 de Janeiro, que é para não ter desilusões.

Não me portei muito mal na noite da consoada, mas nestes últimos dias ando a abusar. Como não vou festejar o ano novo (fofito a trabalhar), 2a feira já volto ao trabalhinho para queimar os excessos.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Outra vez

doentinha... Eu que nem sou de ficar facilmente doente, cá estou mais uma vez, protrada,com frebre, dores no corpo e sempre esta tosse. Da última vez comecei eu e depois ficoue ele doente, agora foi ao contrário.

E se nunca é boa altura para ficar doente, esta muito menos. Segunda feira é dia de pesagem, em que vou confirmar se atingi ou não o meu objectivo: 69 kg. Mas com dois dias de cama pelo meio não vai ser fácil.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Quase, quase, quase

O meu IMC é agora 25,06. Portanto estamos quase no IMC saudável. Pesei-me hoje e desci dos setentas! Yupi! 69,9 kg. Nem sei bem quanto perdi, porque durante 3 semanas andei mais ou menos no mesmo peso. Gramas acima, gramas abaixo, mas muito próximo.

Tenho de perder 900 gramas até 2a feira de quero ganhar a minha aposta (e o meu presente!!). Por isso tenho de dar um empurrãozinho nestes últimos dias; últimos desta etapa, claro. Tenho feito o percurso casa-trabalho a pé. Nos últimos 2 dias andei 27 quilómetros. Mas hoje tive de voltar de carro. Tenho os joelhos em água... :( Doem por trás, doem as rótulas, doem pronto! Se calhar exagerei. Amanhã à noite já volto a pé.

E agora dormir, que quem não descansa não trabalha.

P.S - Não me portei muito mal nas minhas férias. Só um bocadinho, eheh!

sábado, 6 de dezembro de 2008

Isto

não anda a correr muito bem. Eu funciono muito à base de exercício e ultimamente descobri as maravilhas de andar a pé. É ele que me motiva e me ajuda a controlar o apetite, os humores e me recorda sempre dos meus ojectivos. Mas com frio, chuva, mais frio e mais chuva, tenho é andado de popó. E isso também está a reflectir-se na alimentação.

Hoje entrei de férias. Um destes dias vou ao restaurante do museu do pão, a Seia. Nunca comi tão bem na minha vida como lá. Queijo da serra, bolo de requeijão, bola de carne, doce de abóbora com requeijão... hum hum. Esse dia está destinado para comer sem culpas. Apenas com muuuito prazer. Eheh

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Baby steps

Passinhos muito pequeninos. Menos 200 g. Desde que seja para baixo tudo bem. Mas confesso que não está a ser fácil. Muito frio, pouca vontade de andar carregada como vou para o trabalho, pouco tempo para preparar comida, todo este espírito de festa. Não ando a portar-me nada bem. Mas sempre sem desistir.

domingo, 23 de novembro de 2008

Mea culpa

Ontem foi um dia mau. Mesmo mau. E hoje ainda me dói o estômago à conta disso. Até tenho vergonha de assumir, mas vou fazê-lo para que não se repita mais.

Ontem o dia estava destinado a uma limpeza daquelas a sério a uma divisão cá de casa e eu sabia que o trabalho ía sobrar e o tempo faltar. Na noite anterior eu e o namorado fomos ao supermercado a uma hora em que estávamos com fome e acabámos por trazer algumas tentações: bolos de côco, supremas de chocolate, chocolates kinder. Tudo coisas que não costumo ter em casa. Nessa noite acabei por comer 1 bolo de côco e 1 suprema. Nada de muito grave.

Na manhã seguinte, ontem, levantei-me e nem tomei o pequeno almoço. Comecei logo a limpar, a carregar sacos, a deitar coisas fora... Quando sentia fome ía ao armário e tirava um bolinho. Conclusão: passei o dia, até às 19 horas, "alimentada" com porcarias. Quando ele saíu do trabalho, eram umas 17h, fomos passear de carro. Não demorou muito para me começar a sentir-me mal, com falta de alimento. Até essa hora, como estava ocupada, nem me lembrei de comer, mas quando senti fome não foi gradual, foi de repente e muito forte. Fiquei com uma forte dor de estômago e por muito que ele insistisse que comêssemos qualquer coisa no caminho, eu só queria chegar a casa e comer a minha sopinha. E assim foi. Quando cheguei a casa já tinha as mãos a tremer, mas comi a sopa quentinha e instantaneamente comecei a sentir-me melhor. Ficou a dorzinha nos estômago até hoje... Enfim... senti-me tão deprimida, tão ridícula... Mas agora já passou. Ficou mais uma lição. Hoje tenho de ir acabar a tal limpeza, mas já tomei um pequeno almoço com pão de 3 cereais, leite e banana.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Balanço da semana

Bem, ainda vamos em 5a feira, mas apetece-me fazer um balanço. Eheh!

Aspectos positivos:
-consegui beber 1,5l de água por dia, todos os dias (para mim é uma grande vitória porque praticamente não bebia água);
-andei muuito a pé, em média quase 90 min por dia.

Aspectos negativos:
-de vez em quando marcha um docinho.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Nota mental

E virtual. Quando me apetecer realmente alguma coisa mais vale matar o desejo (sem abusar). Caso contrário tenho tendência a compensar com outro tipo de comida e como não é o que realmente quero, a exagerar. Portanto da próxima vez, mais vale comer um chocolate pequenino do que engolir o equivalente a 2 ou 3 jantares!

Amanhã vou a pé o caminho todo para o trabalho (9 km).

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

+ 800 g

Foi o que engordei na semana que passou. Acabei por ir ao veredicto da balança. Nem valia a pena esconder-me. Tinha plena consciência de que foi uma semana de preguiça e gula (logo dois pecados capitais, eheh!). Por isso achei que devia enfrentar as consequências. Até porque comigo, só sucessos não resultam. Quando as coisas correm bem demais eu desleixo-me.

Não tenho registado a minha alimentação todos os dias, mas quase. Deixo o exemplo de hoje (portei-me muito bem):

7h00 Mistura de farelo de trigo com 1 c. s. de cereais de chocolate + leite magro
8h40 1 pêra
11h00 1 iogurte magro
13h00 feijão frade com atum e ovo cozido + alface
17h 2 fatias de pão de forma integral + queijo fresco 0,2% de gordura
20h30 1 sopa + 2 fatias de pão de forma integral torradas com geleia e canela

Bebei 1,5 l de água (a melhorar neste campo) e andei 2h30 a pé (1h foi a andar devagar porque ía a pensar na vidinha)

Se fosse sempre assim depressa desaparecia. Ah, comi também 2 rebuçados de menta e limão sem açucar. Depois de almoço apetece-me sempre alguma coisa doce, e os rebuçados resultaram!

domingo, 16 de novembro de 2008

A vida e a comida, ou a comida na minha vida

Comer, como tudo aprende-se. Quero aprender a comer não apenas por mim mas para poder transmitir isso aos filhos que terei um dia. As crianças aprendem com bons exemplos e a alimentação que eu estava a fazer não era bom exemplo para ninguém.
Custa-me pensar que na minha família a relação com a comida não é pacífica. Somos 4 irmãos, sou a mais velha, e vejo como cada um de nós lida de forma diferente com deficiente educação alimentar.

Desde cedo tivémos de lidar com uma gulodice extrema (revejo-me na minha mãe) e com todo um ritual em torno da comida (mais o meu pai). Enquanto crianças praticávamos muito desporto e por isso não engordámos muito, apesar de eu e a minha irmã P. sempre termos sido cheiinhas. A ginástica, o volei, a dança, os quilómetros percorridos a pé, tudo isso nos permitia usar e abusar de toda a espécie de iguarias sem consequências de maior.

O problema foi quando crescemos, o tempo para este tipo de actividades encurtou, as rotinas mudaram... tudo mudou excepto a alimentação, que se manteve bem adocicada, abundante e sem pecado. No primeiro mês de faculdade engordei 8 kg (pesava 58 quando entrei), nos quatro anos seguintes não só não os perdi como fui acumulando mais alguns quase sem me dar conta.

Continuava a sentir-me ágil e resistente, uma atleta, e por isso quase nem dava pelos quilos a acumular. Lembro-me de um dia particular, no último ano de faculdade em que me pesei numa balança da farmácia (só costumava pesar-me em casa e estupidamente a balança iludia-me): 69 kg! Chorei baba e ranho porque nem tinha noção de como estava. Continuava a ser elogiada pelos homens e acreditava que nada tinha mudado até esse dia em que tive consciência do meu peso real.

No final da faculdade conheci aquele que considero o amor da minha vida. Após um curto namoro começámos a viver juntos e comer era sempre motivo de festa. Desde devorarmos uma caixa de chocolates na cama, a irmos comprar bolos quentes às 3h da madrugada ou fazermos jantarzinhos elaborados, vivíamos (e vivemos) numa lua de mel (quase) permanente em que o que deveria estar reservado para os dias de festa era (e é) repetido mais do que a conta. E nos outros momentos, os de tensão, pós discussões, de solidão, de incompreensão, havia sempre uma barra de chocolate onde afogar as mágoas. Ao mesmo tempo, entre emprego, tarefas domésticas, namorar, o tempo para fazer desporto e cuidar de mim encurtou. Cheguei assim ao peso máximo por mim atingido até hoje: 74 kg.

Levei tempo a mastigar esta realidade. Durante um mês tentei mentalizar-me de que algo teria de mudar. Que não podia cruzar os braços e ver-me envelhecer mais do que os meus 24 anos, deixar a minha auto-estima afundar-se, a minha relação deteriorar-se, por causa da comida. Tinha e tenho de aprender a alimentar-me: sem stress, sem ter de contar calorias, sem dramas. Afinal, comer devia ser uma processo tão natural como respirar. MAS NÃO É. Pelo menos para quem tem este tipo de relação com a comida.

Falava nos meus irmãos porque acredito que todos nós temos uma relação difícil com a comida. O meu irmão é tão ou mais guloso que eu e nem tenta controlar-se. Apesar de trabalhar ligado ao desporto esteve mesmo muito gordo. E mesmo agora, se está mais magro, é pela energia que gasta nos seu trabalho, não por comer melhor. A minha irmã P. sempre teve os estigma (mais ainda que eu) de ser gorda. Nos treinos de ginástica, quer os colegas quer o próprio treinador conseguiam ser muito cruéis o que levou a que abandonasse a modalidade.

A minha irmã S., pelo contrário, sempre foi a menina perfeita da família. Era naturalmente magra mas na adolescência a formas foram-se arredondando e ela nunca o aceitou. Muito inteligente, controlada, perfeccionista, não quis seguir os maus exemplos dos irmãos mais velhos e "engordados" e começou a sua luta com a balança... e com a vida. De início foi a minha irmã P. que notou (mas toda a gente achava que era implicância), depois eu e a minha mãe (mas todos os outros achavam que exagerávamos). A minha irmã chegou a perder 8 kg num mês (o máximo q ue ela pesou foram 68kg para 1,67m de altura), a mensatruação começou a faltar. Quando a alertávamos era arrogante. Tornou-se agressiva, triste, solitária, tão longe da menina alegre e viva que eu conhecia. Chegava a comer metade de um iogurte e a deixar o resto para depois, a deitar-se às 19h para não ter fome. Andava sempre com uma chávena de chá verde entre as mãos.

Começou a tratar-se com uma equipa multidisciplinar, mas a guerra com a balança, com o espelho, consigo mesma era uma constante. Isolou-se, começou a fumar, a beber, a refugiar-se em relações sem sentido... por fim a automutilar-se. Tinha momentos de completa euforia, de uma alegria estonteante, quase agressiva. Nessas alturas comia tudo o que via à frente. A estas crises de compulsão seguiam-se dias em que não saía da cama e praticamente não comia.

Depois chegou a fase em que começou a provocar o vómito depois de comer (quando tinha aqueles ataques de gula). Começou a ser medicada com anti-depressivos. Falou-se em anorexia-bulimia, em distúrbio bipolar, em depressão... Foi toda uma família a sofrer com esta situação. O meu pai que achava que bastava a vontade dela para se tratar, a minha mãe a correr de médico para médico, eu a sentir-me culpada por ter abandonado a minha família nessa altura (quando fui estudar).

Mais tarde foi ela própria estudar. Apaixonou-se. E quem diria.... o amor faz maravilhas. Eleva-nos a auto-estima, dá-nos vontade de viver, dá-nos um motivo para sair da cama. E no caso dela, felizmente, ele é uma pessoa atenta e trata dela. Sei que não está curada (mas recusa-se a continuar as consultas ou com medicação), que nunca vai ter uma relação saudável com a comida. Mas sei que batalha a batalha as coisas vão melhorando...

Por isso é que não acredito em dietas loucas e radicais. Não quero emagrecer para ser top model (até porque o meu amor gosta do meu corpo assim). Quero sim ser mais saudável, mais feliz e não ter de me esconder para comer, como me costumava acontecer (e ainda acontece) comigo.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Foi uma semana de folga

Não do trabalho, infelizmente, mas da minha reeducação. Neste caso nem se pode chamar reeducação, porque foi só o corpo fraquejar e lá lhe dei trela para o abuso. Comi tanta mas tanta porcaria que estou a pensar riscar esta semana e só me pesar na outra 2a feira. Imaginem que ontem marcharam nada menos que 3 pastéis de belém! Mas souberam-me pela vida... humm... com leitinho quente... Andar que é bom é que nada. Rabinho sempre sentado ou deitado. Mas têm de me dar o desconto. Estive toda a semana doentinha, coisa rara em mim. Hoje só fui trabalhar porque havia muito trabalho acumulado (se soubesse que mais ninguém se preocupa tinha era ficado na caminha a recuperar). De todas as vezes que tentei andar um pouco a pé ficava extremamente cansada, tendo a noção de que era uma cansaço desajustado ao esforço feito. Enfim, o corpo é que manda. É para parar é para parar. Quando me sentir melhor volto ao trabalhinho.

Ainda há pouco estive a medir a temperatura. Ainda tinha um pouco de febre. Deve ser por isso que não consigo aplacar esta sede. Até tenho os lábios a arder! Mas só me apetece água quente. Chá não posso beber por causa do meu estômago (infusões posso).

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Quase no IMC saudável

Pois é, 2a feira fui pesar-me. Como aqui tinha dito, não esperava ter perdido grande peso porque tinha feito algumas asneiras. Por isso fiquei felicíssima quando tirei da balançao papelinho: 70,5 kg! IMC 25,1. Está quase a passar a barreira do excesso de peso. Yupi! Faltam 1500 g para o meu objectivo para 22 de Dezembro!
Mas isso foi a semana passada. Esta semana, com o namorado de folga e comigo doente ando a portar-me muito mal. Andar a pé impossível (hoje tentei e quase me dava uma coisa má ao fim de 10 min). E feliz ou infelizmente a doença não me afecta o apetite. Hoje estou em casa de molho e tudo me apetece: castanhas, chocolate, pão de alho... enfim... tudo! No fim de semana, se estiver melhor, tenho de dar umas caminhadas para compensar... Mas acho que a balança nãovai ser minha amiga na próxima 2a. Se não ganhar peso já é bom!

sábado, 8 de novembro de 2008

Muita preguiça!

Mas só para vir aqui postar, porque de resto, a nível de caminhar ando a portar-me muito bem. Aliás estou muito melhor no capítulo exercício que no da alimentação. Nesta semana que passou andei no mínimo 45 min e no máximo 135 min. (sim, são duas horas e um quarto a andar!).

Nem sequer vim aqui registar o peso da passaga segunda feira. E até podem adivinhar porquê: 72,500 kg. Ou seja, mais 300 g. Mas como mudei de balança e agora tenho de me pesar a meio da manhã e não em jejum como queria, não stressei. Ainda vamos no início deste caminho. E como o nome do blog me lembra,é um caminho que se faz passo a passo.

Comecei também a registar as minhas medidas e já tive boas notícias.

Medidas a dia 2:

Cintura: 89 cm
Barriga: 97 cm
Anca: 105 cm
Coxa Esq: 61,5 cm
Coxa Dta: 62,5 cm

Medidas a dia 8 (hoje):

Cintura: 86 cm (-3 cm)
Barriga: 95 cm (-2 cm)
Anca: 104 cm (-1 cm)
Coxa Esq: 60 cm (-1,5 cm)
Coxa Dta: 60,5 cm (-2 cm)

Nada mal! Até porque me fartei de comer porcarias esta semana. Para que está a tentar mudar a sua alimentação foi mesmo muito mázinha. As refeições em geral foram boas, tirando ontem que tive de ir tratar dumas coisas com o fofito e às 15h30 da tarde é que tivémos um bocadinho para almoçar e fora. Conclusão: comemos onde ainda havia comida. Frango panado com batatas fritas. Mas pronto, agora é compensar este fim-de-semana. De resto os pecados são os de sempre: doces!!! Ora porque ele vem ter comigo a meio da tarde e já não posso usar a minha pausa para comer o meu lanchinho e como com ele no café: um queque; ora porque depois de almoço de dá aquela vontade irresistível por um doce. Comi no outro dia um chocolate da kinder que vai ser um aliado na minha dieta. O meu problema com o chocolate é o de muitas mulheres: vício. Quando entro no supermercado, nas prateleiras é só barras de 100g ou packs com vários chocolates. Por isso decidi deixar de comprar no supermercado. E qualquer viciado em chocolate sabe que enquanto há chocolate é para comer. Por isso, quando a vontade for mesmo irresistível, vou à papelaria onde tem o tal chocolate kinder que tem apenas 23,5 g e 130 cal. É o suficiente para aplacar o desejo e é um pecado na dieta fácil de queimar em meia hora de caminhada.

Na primeira semana~consegui não comer doce nenhum (e nem senti desejo) mas foi só cometer um pecadinho e tudo voltou ao mesmo. Acho que vou ter de me disciplinar mais neste aspecto.

Segunda feira é dia de pesagem. Queria estar nos 72 ou abaixo. Ou seja, menos 500 g. É o que tenho de perder por semana para estar nos 69 kg a 22 de Dezembro. É que se ganhar esta aposta vou receber uma coisa que quero muuuito. Mas se não notar no peso, ao menos que note nas medidas: é sinal que a gordura está a ser substituída por músculo, que é mais denso e pesado.

Até depois!! Hoje vou a pé ter com o meu namorado (1h45m, 9,5 km). Quando der compro um pedómetro.

sábado, 1 de novembro de 2008

Altos e baixos

É assim que as coisas andam a correr. A motivação continua cá em cima, mas cometi alguns deslizes. Hoje, por exemplo, comi 80g de chocolate, o que equivale, mais ou menos, a 450 cal. Andei uma hora a pé, de seguida e em passo largo e rápido. Vai dar ela por ela. Eheh!

Continuo a apontar a minha alimentação num bloquinho que anda sempre comigo. Tenho preguiça de vir aqui por tudo. Mas basicamente ando a comer 2 pãezinhos de mistura por dia, com queijo (10% de gordura) e margarina, ou só margarina, ou doce. Por vezes faço ainda outra coisa que adoro: pão com banana. Humm... Dois pãezinhos podem parecer exagerados para quem quer perder peso, mas tem resultado para não sentir fome - como 1 ao pequeno almoço e outro ao lanche e assim aguento-me bem até à hora de jantar sem fome (hora mais complicada). Mais tarde quero passar para meio pãozinho à tarde.

Como ainda 2 ou 3 peças de fruta e duas refeições principais. Às vezes o jantar (ou mesmo o almoço) é só sopa e fruta, e fico satisfeita.

Quando me apetece um doce tento optar pela gelatina ou gelatina batida com um iogurte natural. Experimentem! Encontrei a receita aqui na net: fazer a gelatina sem por a parte da água fria, deixar arrefecer e bater um iogurte natural. Deixar no frigorífico e tharan!: uma sobremesa deliciosa e sem culpas.

Quanto a erros, acho que poderia bem passar sem a margarina, mas detesto pão seco. É um caso a pensar. Ando a beber menos água do que devia (1l), mas mais do que antes e por isso ando sempre metida no wc. E também não ando a comer peixe como devia... enfim, é mesmo preguiça.

Fiz questão de dizer a algumas pessoas próximas de mim que estou em fase de reeducação alimentar, para que funcione como um compromisso e para evitar "ofertas". E à conta disso tenho sido obrigada a ouvir com cada coisa!! Mas eu continuo na minha. Eu conheço-me e ao meu corpo. Quanto ao que resulta vai ser por tentativa erro. Mas que ninguém venha com palpites. Olhem as pérolas:

- "Come uma bolachinha de água e sal, que não engorda!", vindo de alguém que está permanentemente em "dieta" mas com muitas bolachinhas, rissóis, bolos e afins, e que despacha uma saqueta de bolachas de água e sal num instantinho (atenção que até gosto da pessoa). A questão é que as bolachas, todas, engordam sim. Pelas mesmas calorias prefiro comer pão que fico mais saciada, não provoca picos de glicémia e me mantém sem fome por mais tempo.

- "Ah, massa não é dieta. Tens de cortar os hidratos." Não, para já o que eu preciso é de comer bem e me manter sem fome para não ter ataques de gula. Ao jantar até posso prescindir dos hidratos porque pouco depois vou dormir, mas ao almoço tem de haver sempre um pouco (2 c.s. bastam) para manter a energia.

E quem disse que "fazer dieta" (que não é o que estou a fazer) é chato e sem sabor? No outro dia fui ao café com o meu menino. A ele apetecia-lhe um bolo e um galão e no passado eu teria pedido o mesmo. Mas nesse dia não. Pedi uma torrada em pão saloio com geleia de morango. Por cima polvilhei com canela e acompanhei com um copo de leite morno. Uma delíiiiiicia. Pena que também tenha sido caro. Acho que se o Estado quer combater a obesidade tem de evitar situações ridículas em que um bolo custa €0,80 e uma sandes vai para €1,50!! O que vale é que agora levo TUDO de casa. Não gasto mais dinheiro a comer fora e alimento-me melhor.

Amanhã é dia de pesagem. Não espero ter perdido grande coisa depois dos abusos que cometi. Vamos ver...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Dia de pesagem

Tenho de aqui vir actualizar o registo das refeições porque o parvinho do blogger está sempre a dar erro e já perdi os posts uma data de vezes. Volto quando houver paciência. Hoje fui à balança e tcharan! 72, 300 kg Das duas uma, ou comecei com um peso mais alô do que pensava (a última pesagem tinha mais de um mês) ou isto está a correr bem.

4 dias 5 estrelas!

E primeiro que tudo os registos:

22-10-2008

8h40 Farelo de trigo + 1 banana pequena + 200 ml leite magro
11h00 1 iogurte líquido magro
13h00 Empadão de arroz com atum (ao natural) com ovo mexido sem gordura + alface
17h00 1 pão de mistura + queijo 10% de gordura + pouca margarina de soja
1 pedacinho (2cm) de salame de chocolate - fizeram mesmo questão que eu aceitasse: aceitei mas sem aquela vontade de mais
20h30 3 c.s. arroz de bacalhau + cacho pequeno de uvas + gelatina

65 min. a pé

1 l água

23-10-2008

7h40 1 copo de leite meio gordo + 1 pão de trigo torrado com manteiga (o amorzinho quis tomar pequeno almoço fora de casa e foi o melhor que me lembrei)
11h30 1 iogurte líquido magro
13 h00 bife de frango grelhado + arroz + alface
1 cacho pequeno de uvas
17h00 1 pão de mistura + queijo 10% de gordura + margarina de soja
20h00 bife de frango grelhado + alface
1 banana pequena + gelatina

Hoje não andei a pé

1 l de água.

E pronto. Continuo a achar que no geral me estou a portar muito bem e estou muito orgulhosa de mim. Já muitas vezes me tinha olhado no espelho sem reconhecer "aquele" corpo e quis mudar, voltar a ser como antes (fui ginasta durante mais de 10 anos). Mas não sabia como nem tinha força de vontade, motivação.

Por vezes tinha como que períodos de inconsciência em que comia tudo o que me dava na gana e depois caía em mim e em cima de mim todo o peso da culpa.

Cheguei até ao ponto de ter vergonha de comer em frente às pessoas. Porque ninguémliga se vê uma pessoa magra a comer um chocolate ou um bolo, mas quando é uma pessoa gorda é como se os olhos que nos vêem também nos acusassem. E por isso deixei de comer doces fora: comprava no supermercado e comia em casa, sozinha.

Até agora sinto-me controlada, sem vontade de doces ou de coisas que sei que não posso comer. Também estou feliz porque não foi só a minha alimentação que melhorou. O meu docinho, que é como quem diz o meu namorado, apesar de ser magro estava a alimentar-se muito mal. Esta semana só me deitei depois de ter as lancheiras dos dois preparadinhas com comida a sério

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Dia 2

Chego ao fim do meu segundo dia de mudança e até agora posso dizer que o resultado, no global, é positivo. A motivação continua lá em cima. Já fiz até uma pequena apostinha com o meu doce: 5 kg têm de ir até ao Natal, e se conseguir vou comprar uns sapatos de salto aaalto, lindos, vermelhos. Não é nada o meu género. Sou mais de ténis e calças de ganga, mas de vez em quando gosto de me arranjar e me sentir mais sensual. E se for com menos 5 quilinhos, motivação extra.
Nem sempre é fácil, sobretudo a partir das 17h. É incrível... passo o dia a cumprir o que planeio, mas a partir do fim da tarde ora é fome ora são desejos e aí é que tenho mesmo de ter cuidado.
Então vamos a registos:
21-10-2008
7h30 1/3 chávena de chá verde
8h50 1 pão de mistura + fatia de queijo 10 % gordura + margarina de soja (pouquinha!)
250 ml de leite magro
11h30 1 iogurte líquido magro
13h00 Sopa de feijão e abóbora + salada de fruta
17h00 Iogurte magro
19h30 1 banana pequena
20h00 1 pão de mistura + fatia de queijo 10 % gordura
21h30 1 iogurte magro + farelo de trigo + pedaços de fruta
90 min. a pé
1/2 l água (pouca...)
22-10-2008
8h50 1 pão de mistura + 50 g queijo fresco magro + alface
250 ml leite magro
11h00 1 iogurte líquido magro
13h00 arroz de bacalhau + salada de fruta
17h00 1 pão de mistura + 1 banana pequena
20h00 Sopa de feijão verde + 3 c.s. de arroz de bacalhau + 1 barra de cereais (pequeno pecadinho - 93g)
45 min. a pé (hoje esteve a chover)
1 l de água
E pronto, para amanhã também já está tudo arrumadinho no saco térmico para não haver desculpas. Também estou a aproveitar para melhorar a alimentação do meu fofito: mais fruta, mais comidinha boa. Ele andava a alimentar-se muito à base de fast food (diz que é mais prático para comer no trabalho).

domingo, 19 de outubro de 2008

Sopa de feijão com menina

Vai ser este amanhã o meu almoço. É um prato tipicamente alentejano (influências do meu pai) e muito simples de fazer. E além disso é, na minha opinião de leiga, um prato saudável.
Tudo o que vão precisar é de 3 ou 4 dentes de alho picados, uma colher de sopa de azeite, coentros, uma abóbora menina (daquelas com feitio de cabaça!) ou mais ou menos a mesma quantidade daquela abóbora já embalada do supermercado e uma lata das grandes de feijão branco.
Deitar no fundo de uma panela (prefiro anti-aderente para usar menos gordura) uma colher de sopa de azeite com o alho e levar ao lume. Deixar refogar só um pouco e juntar a abóbora em cubos e os coentros picados (uso congelados porque é mais prático). Juntar a água necessária (e não mais que essa) para a abóbora cozer até ao ponto de se desfazer e juntar um pouco de sal. Juntar a lata de feijão e deixar apurar mais uns 10 min.
E já está. Uma sopa deliciosa, consistente o suficiente para não ser necessário um segundo prato.

Dia 0

Já estou na caminha. Prolonguei as férias até à última por isso não tenho a casa como gostaria. Mas pelo menos a roupa está arrumada e tenho comida feita para amanhã, para mim e para o gajo.

Só hoje me apercebi que só faço uma refeição em casa: o jantar. De resto tenho de preparar tudo para levar. Antes de sair de casa só costumava beber água, que vou tentar trocar por uma chávena de chá verde se o meu estômago deixar. Faço a minha caminhada matinal e tomo o pequeno almoço já no local de trabalho, porque consigo chegar antes da hora. Por isso a minha tarefa mais importante passará a ser a preparação da comida para o dia seguinte.

Posso desde já adiantar algumas mudanças: troquei o pão de forma pelo de mistura, a manteiga pela margarina de soja, o leite meio gordo pelo magro e deixei salada de fruta feita para uns 2 ou 3 dias (sou muito preguiçosa para comer fruta).

Para comer legumes vou optar sobretudo pela sopa porque não me é muito prático comer salada fora de casa (não pode ir temperada e não dá jeito levar temperos) e à noite não me conforta nada o estômago.

E agora é um dia de cada vez. Vou pesar-me no Sábado, mas vai ser como se fosse o meu ponto de partida. A última pesagem que tenho numa balança como deve ser já tem mais de um mês: 73, 800 kg.

Ai o tempo que não chega!

O meu dia, como o de todos aqueles que ainda não descobriram como o esticar, tem 24 horas. Das 9 às 19 h estou no trabalho. Levanto-me às 7 h para banhoca, vestir-me,preparar as coisas e sair de casa. Agora já não vou de carro. A carteira, o ambiente e a minha saúde agradecem. Saio de casa às 7h45, ando 10 min até ao autocarro, faço 20 min de autocarro e ando 40 min até chegar ao local de trabalho. Tenho 1 hora de almoço. Chega para comer e para mais qualquer coisa: ou ponho a conversa em dia, ou leio (o único bocadinho que tenho para isso) ou dou um vigoroso passeio a pé no jardim que tenho em frente ao local de trabalho. À tarde a mesma rotina da manhã. 40 min a pé sempre com musiquinha nos ouvidos, 20 min de autocarro e mais 10 min a pé. Ao fim do dia totalizo 110 min de marcha rápida. Por vezes vario e vou de bicicleta para o trabalho (9 km). Só não vou mais vezes pelo incómodo de estar a trocar de roupa. E além disso em Portugal as pessoas têm muito a mania do "limpinho". Imaginem-me a chegar de manhão ao escritório de fato de treino e transpirada!! Tal não seria o falatório. Acabo por deixar a minha máquina na minha faculdade e troco lá de roupa. De manhã prefiro a bicicleta, mas à tarde o caminho é sempre a subir... daí andar mais a pé que de bicicleta.

Portanto, feitas as contas, entre a hora que melevanto e a hora a que chego a casa totalizam-se cerca de 13h30. Se tirar 8 para dormir (e devia ser mais porque o tempo que demoramos para adormecer não conta) sobram-me 3 horas. Que têm de chegar para tratar da comida, da roupa, de pelo menos pôr a loiça a lavar, jantar, tratar da cadela e do gato, levá-los à rua (sim, o gato também vai), tratar da farda do meu gaijo, preparar o farnel para o dia seguinte... uff... E no meio disto onde é que há tempo para tratar de mim??? É verdade que consegui encaixar alguma actividade física no meu dia a dia. Mas sinto falta de mais. Gostava de fazer alguma modalidade, nem que fossem 2 dias por semana, dança jazz, sobretudo.

E para namorar, quando é que há tempo? Ah pois... não vivo sozinha e o meu fofito também requer atenção. Da parte dele também não posso exigir muito: trabalha 12 h por dia e muitos dias seguidos sem folga. Ou seja, os fins de semana em vez de serem para relaxar são para limpar a casa, tratar da roupa e sempre que possível fazer comida para a semana toda.

Esta falta de tempo tem sido um dos factores que me levou a ganhar peso. Afinal é muito mais simples pôr uma pizza no microondas do que cozinhar uma refeição. E quando chegamos a casa cansados e esfomeados é difícil ter paciência para esperar...

Mas nada de desculpas. Só tenho de ser bem organizada! E sinceramente... Estou mesmo a pensar procurar alguém que me ajude... Sobretudo se realmente for para voltar a estudar. Sozinha não dou mesmo conta do recado!

sábado, 18 de outubro de 2008

Dia -1

Ainda estou em fase de mentalização. As minhas férias estão a terminar e 2ª feira é o primeiro dia do resto da minha vida. Nada de radicalismos, nada de regimes demasiado restritivos, mas também muita determinação. Sim, tenho pela frente no mínimo 10 kg para perder. Não para caber no bikini, não para agradar a quem tem sempre o comentariozinho pronto: "ah, estás tão gorda!". Quero perder peso por mim, pela minha auto-estima, pela minha saúde.

Nunca fiz dieta, mas o desporto sempre fez parte da minha vida. A diferença é que hoje tenho consciência de que pouco vale correr uma hora e depois empanturrar-me em chocolates. E também tenho mais medo das doenças associadas ao excesso de peso, sobretudo da diabetes e do colestrol alto.

Com este espaço de reflexão quero sobretudo racionalizar todo este processo, registar as vitórias e os fracassos, tentar manter bem presente o meu objectivo e sobretudo a motivação.

Quero interromper aqui um ciclo que se iniciou na minha família há muito. Quero aprender a comer de forma mais racional e saudável, de forma a poder transmitir isso aos filhos que tiver um dia.

E agora as apresentações. Sou uma jovem mulher de 24 anos. Nos últimos 6 passei dos 58 kg para os 74 kg. Cada viragem, cada nova etapa da minha vida foi acompanhada por um aumento de peso. Dos 74 quero perder pelo menos 10.

Não quero milagres, sei que é diferente ter 18 ou 24 ou 30 anos. Para mim basta voltar a um peso saudável e mantê-lo, e ao mesmo tempo voltar a sentir-me em forma: mais flexibilidade, mais força, mais resistência.

Não acredito em dietas milagrosas. Um regime alimentar demasiado restritivo faz com que o nosso corpo entre em carência e absorva tudo o que comemos.

De qualquer forma há que cortar em tudo o que não faz falta. E o meu grande grande problema são os doces. Aqui não sei qual poderá ser a melhor abordagem. No que toca a doces, e em momentos de stress, perco por completo a consciência do que como. Como se naquele preciso momento em que estou a comer eu estivesse fora de mim e só ganhasse consciência depois do pecado cometido. Por isso, desta vez, vou tentar fazer diferente: não quero tocar em doces. NADA de chocolates, NADA de bolos, NADA de bolachas. Fica autorizada a gelatina e a salada de fruta.

Outros alimentos proibidos: fritos, refrigerantes, queijos gordos, frutos secos, salgadinhos... Hum, agora não estou a lembrar-me de mais nada. Só que cumprisse isto já era uma vitória.

Outra estratégia vai ser fazer da sopa a minha melhor amiga (nada daquelas tretas de não por batata nem cenoura: vou pôr de tudo um pouco, mas ajustando as quantidades), andar sempre com frutinha e iogurtes magros à mão, não abdicar dos hidratos de carbono de forma a não andar sempre com fome e andar muito a pé.

E pronto, por hoje ainda não em vou preocupar muito. Como disse, estou a mentalizar-me.